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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Do something, do anything



A minha querida Ouro-Velho enviou-me este vídeo que é só o melhor do mundo mundial.
Non-sense, wired humour, secret part of you, practise being stupid, do something, do anything. Just do.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Straight to the point



This film is perfect and it's message it's my exact point of view on fashion. From the blog i love - Hoje vou assim - Brazilian people turn everything so much simple. I wish i had wrote this text but on the other hand, i'm glad someone wrote it for me and made such a nice film from these words. It's the expressiveness of the portuguese language on it's multiple forms.

Não podia haver texto com o qual me identificasse mais do que com o deste vídeo. Já o conhecia desde que ele era só texto, sem imagem, do blogue que adoro Hoje vou assim. Os brasileiros tornam tudo tão mais fácil. A língua não complica e diz tudo o que é preciso dizer de forma tão mais simples. Este é um daqueles textos em que porque é que não fui eu que escrevi isto?! mas também é daqueles textos em que ainda bem que alguém escreveu isto por mim!! Ainda bem, ainda bem que há alguém do outro lado do atlântico que diz as coisas assim. Que faz as coisas assim. E as coisas ficam a ser, e a parecer, aquilo que elas são - sem mais, nem menos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quote of the day #1

"Stay hungry, stay foolish"
Steve Jobs

"Jobs pedia-nos para estarmos eternamente insatisfeitos, fazer perguntas atrás de perguntas, não termos medo de arriscar e nunca esmorecermos a curiosidade intelectual. Pedia-nos também para nunca perdermos a inocência, a criatividade e o empreendedorismo"
in especial Steve Jobs, Expresso de 8 de Outubro '11





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Frida Khalo

"I paint my own reality. The only thing i know is that i paint because i need to and i paint whatever passes throught my head witout any consideration"

1939
"I paint self-portraits because i am so often alone, because i am the person i know best"


Magdalena Carmen Frieda Khalo y Caldéron (1907-1954) became very popular with Julie Taymor's 2002 film "Frida". I watched the film at Quarteto, in Lisbon, one year before it closed to never opening again. That movie theater was a magical place, just like the old time cinemas, and "Frida" was such an inspiring and moving story.

Las dos Fridas, 1939
Khalo's work and life history are truly impressive. She's was a strong and charismatic painter whose work comes from her belly. Her paintings were called to be " surrealistic" and they always have a great deal with colour by their mexican and indigenous influences. They really have a dramatic symbolism and portray pain, wounds, death and traumatic experiences. But they also celebrate life in my point of view.


Frida was a very active ahead of her time painter. She was politically active and became a feminist icon as she was an independant woman in charge of her own destiny. In adicttion she became a style icon: Frida had a very distinctive and folked inspired look. But she had that beauty which isn't obvious: she has something which isn't well-behaved and some wilderness which for me is what makes her really beautiful. It is that beauty and the beast mixture and it is clear that she inspires me a lot.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Irving Penn series





Gemma Ward in Balenciaga, photographed by the late Irving Penn. For me it is one of the most stunning editorials ever. Nicolas Ghuesquiere is a genius and he'll be soon an issue for a post too.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Irving Penn

(1917-2009)
Fotógrafo americano celebrizado pelo seu trabalho para a revista Vogue. Estudou com Alexy Brodovitch na Philadelphia Museum School, onde se graduou em 1938. Revolucionou quase todas as áreas da fotografia, não só a de moda. O seus trabalhos estiveram, na maior parte das vezes, à frente do seu tempo, de tal forma que fotografias tiradas em 49-50, como as suas séries de nus, só vieram a ser expostas e apreciadas na década de 80. A sua matéria fotográfica variou muito, desde moda, a retratos, objectos, pessoas comuns, tribos, nus, naturezas mortas.

Na Vogue apelidava-se a si próprio de "selvagem de rua entre refinados", o que não impediu que as suas fotografias fossem rotuladas de "aristocráticas", pelo rígido formalismo dos modelos. Clareza, composição, forma, arranjo cuidado de pessoas e objectos e uso da luz são características do trabalho de Penn, que veio, não obstante, a simplificar a fotografia de moda, sendo dos primeiros a fotografar, tendo um simples pano branco ou cinzento como fundo. Criou ângulos estreitos no estúdio, nos quais posicionava os modelos, trazendo o foco para a pessoa e a sua expressão conseguindo assim um sentido dramático inusitado nas suas fotografias.

Em 1950, Penn casou-se com a sua modelo preferida, Lisa Fonssagrives e fundou o seu próprio estúdio em 1953.  [Adaptado da Wikipédia. Mais acerca de Irving Penn, aqui.]

Irving e Lisa Fonssagrives-Penn
1951

É difícil seleccionar algumas fotografias para postar dada a imensidão de imagens geniais do fotógrafo mas comecemos com as icónicas de Lisa Fonssagrives-Penn.


Woman with roses
Paris
1950

Balenciaga dress
1950


Woman in Moroccan Palace
1951
Vogue 1952


 Balenciaga coat
1950

domingo, 9 de outubro de 2011

Inspirational: "Midnight in Paris"

Thank God we still have Woody Allen! Os seus filmes são como uma garrafa de oxigénio num tempo em que se pagasse o ar que se respira (não estamos longe disso, aliás). Saí da sala leve e feliz, eu a compreender a razão de toda a gente sair da sala a sorrir na sessão que antecedeu a minha, o tal sorriso parvo nos lábios. Um filme iluminado. Quem não dá por si a criar mundos imaginários de refúgio ao presente que pesa? Quem não sonhou viver nos anos 20, 50, 70; a nostalgia de um mundo que já foi, um mundo que, de mitificado, nos parece tão paradisíaco relativamente aos tempos em que vivemos. Let's stick to our own golden era. Mas continuemos a criar estes universos paralelos porque são eles que nos alimentam.
Quem afirma que a cultura e a arte não são bens de primeira necessidade, e portanto, dispensáveis em tempos de crise, nunca sentiu o alívio proporcionado por um livro, um filme, um espectáculo a quebrar o cinzentismo e a opacidade de um dia difícil. A arte alivia-nos e inspira-nos a ter boas ideias para reinventar o presente, a encontrar novas soluções para quebrar com o esquematismo mental que tantas vezes nos aprisiona.

Mas foquemo-nos no tema que aqui me traz. No filme, as fatiotas típicas da mulher contemporânea e urbana, que nos parece à partida encantadoramente elegante, sóbria e simples,

board: Relookage

Dão lugar a isto:

Board: Relookage
Nada surge por acaso e compreendi por que é que as tendências anos 20 estão, aos poucos, a regressar. Na maquilhagem, olhos fortes e batom carmim. Vestidos leves e elegantes. Seda. Braços, costas e tornozelos à vista. Silhueta tubular. Bolsas pequenas-de-trazer-no-braço. Mulheres magras, sem formas. Na cabeça uma tira de tecido ou um "cloche", chapéu enterrado na cabeça. Cabelos curtos, "à la garçonne". Pérolas, luvas compridas, rendas, boquilhas compridas para o tabaco.

O casal das primeiras fotos dá lugar a este:


E a Paris que se nos apresenta é a de sempre, bela e intemporal, mas também boémia e transgressora. Saí da sala a suspirar por tão desejada viagem, e a pensar: e se em vez de Amesterdão... fosse Paris? ;)

board: Teoria Criativa