quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bela Monstro: um talento em matéria de outfit-analisis

Eis um uniforme de inverno. Escuro, como se quer. Vestido de malha do chinês (que me perdoe a famigerada economia portuguesa) destituído de alguma particularidade que o torne digno de exposição excepto a cor escura que elegantiza (bonita palavra!) sempre algum bocado e o facto de ser um forninho. Uma delícia para o corpo, portanto. As galochas roxo-brilhante são de um modelo que dá para apertar mas eu nunca o faço. É sempre mais divertido parecer uma aviadora. As fashionistas diriam que as galochas são um "must-have". As beauty bloggers diriam que são "um essencial". Eu digo que não prescindo delas nos dias de chuva. Pelo simples facto de que sou uma dry-feet-kind-of-person. Estas são DKNY mas eu, como saldos-freak que sou, consegui-as pelo valor simpático de 50 euros, o inverno passado,  na Gardénia. A vantagem é mesmo ter calçado de qualidade - conforto e durabilidade. Em matéria de moda, as únicas coisas em que aceito gastar dinheiro que se veja é em casacos e calçado de inverno ou algum vestido para uma cerimónia que seja mesmo especial. Period. De resto, a malinha preta é muito tendência, mesmo ali a raiar o demais para o meu gosto mas tem o tamanho certo (não muito grande não muito pequena) e funciona perfeitamente em outfits com mais cor, em que não apetece parecer uma colorida árvore de natal. Estamos então perante uma espécie de total black e, se eu fosse a Fiona, diria que a escolha não foi a mais feliz porque "falta um toque de cor para quebrar a uniformidade do look" e "o vestido deveria ser mais cintado para evidenciar a bonita silhueta de Ana", o que uma profissional destas coisas evidentemente nunca teria descurado, mas a coisa é: há dias em que uma fulana precisa simplesmente de passar despercebida. E não ter muito trabalho.

Já esquecia o mais interessante! A fotografia foi feita a partir de uma obra de Larry Bell, no Museu Berardo, porque aqui a Fátinha, como não tem estudos,  só se preocupa em fotografar as roupitas, em vez de estar a apreciar as verdadeiras obras de arte.

8 comentários:

  1. Duas numa só numa transparência de ti! ti!
    Gostei!
    2 bjos num só
    Gilda

    ResponderEliminar
  2. Love your blog, I'm your newest follower! I hope you'll follow me back and we can keep in touch, I love finding new blogs! xoxo

    http://joellenlove.com

    ResponderEliminar
  3. e a Fátinha tem muita razão! tanto no "deixem-me vestir o que me apetece mesmo que nao favoreça a silueta" como na reciclagem das obras em exposição! xD

    oh querida desculpa nao ter respondido antes, tenho tido umas semanas de cao abandonado :S a minha casa foi assaltada e ia te responder à questao do quarto para alugar com o estudio mesmo à frente do meu, mas depois deste incidente nao me sinto bem a aconcelhar-to!... já encontraste alguma coisa? é assim pelo amor da santa tu NAO caias na historia do "sou missionario, estou no cu de judas mas paga.me a 1ª renda que eu mando-te as chaves!" é mentira! sao todos (todos!!!) aldraboes! se precisares ainda estou ca ate dia 22 e posso ir ver algum apartamento, receber chaves ou watever, agora nao caias naquela historia!!

    oh dear, so espero nao ter vindo tarde =(
    beijinhos grandes****+

    ResponderEliminar
  4. Mas aconteceu-me a mim, amava saber que misturas
    e que a mulher fez, mas duvido que vá descobrir.
    Adoro as botas...

    Beijinho

    ResponderEliminar
  5. O texto está brilhante. Tal como te disse no meu blog, adoro estas intertextualidades e estas descontruções que fazes.

    ResponderEliminar
  6. Weeee! Grande elogio, Raquel, obrigada :)

    ResponderEliminar

Thank you for your comment!
Warning: ofensive comments will not be posted.